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paliativas

meias-palavras | n. f. pl.

Maneira de abordar um assunto de forma indireta; uso de evasivas, paliativos ou subterfúgios....


remendo | n. m.

O que serve para consertar roupa ou calçado velho....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


tempero | n. m.

Sal ou qualquer outra substância que se usa para condimentar a comida....


cerato | n. m.

Forma farmacêutica em que entra cera e óleo....


espeque | n. m.

Peça de madeira com que se escora alguma coisa....


paliativista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a cuidados paliativos de saúde (ex.: medicina paliativista)....


ensalmar | v. tr.

Tratar com ensalmos....


paliativismo | n. m.

Conjunto de cuidados de saúde destinados a mitigar a doença ou os sintomas ou sofrimento causados por ela ou pelos seus tratamentos, geralmente em doentes terminais ou com doenças prolongadas....


medicina | n. f.

Ciência de debelar ou atenuar as doenças....


anódino | adj. | n. m.

Que acalma a dor (ex.: bálsamo anódino)....


paliativo | adj. | n. m.

Que não resolve, mas atenua ou adia um problema (ex.: medidas paliativas; solução paliativa)....


paliar | v. tr. | v. intr.

Revestir de falsas aparências....


pano | n. m.

Qualquer tipo tecido de algodão, de lã, de linho, de seda ou de outro material....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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