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ordenhassem

arrelhador | n. m.

Tira de couro com que se amarra o bezerro à perna da vaca, enquanto esta é ordenhada....


ordenha | n. f.

Acto de ordenhar....


alfirme | n. m.

Corda delgada de esparto....


coveiro | n. m.

Pessoa que abre as covas no cemitério....


tarro | n. m.

Vaso em que os pastores recolhem o leite que vão ordenhando....


ferrado | n. m. | adj.

Acto de ferrar....


ado | n. m.

Parte do leite que forma a nata....


amojar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Extrair o leite da teta....


arrelhar | v. tr.

Amarrar com arrelhador (o bezerro) à vaca, quando esta é ordenhada....


desleitar | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Deixar de dar leite ou de ser aleitado....


mungir | v. tr.

Extrair das tetas (leite)....


ordenhar | v. tr.

Espremer a teta (de um animal) para lhe tirar o leite....


mungidor | adj.

Que munge ou ordenha....


ordenhador | adj. n. m.

Que ou aquele que ordenha....



Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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