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museus

antoniano | adj.

Relativo a Santo António (ex.: culto antoniano; museu antoniano)....


Relativo a catedral (ex.: cabido catedralício, museu catedralício)....


gabinete | n. m.

Compartimento reservado....


pedida | n. f.

Cada uma das cartas que no jogo do trinta-e-um se vão pedindo até perfazer o número que se deseja....


Acto ou efeito de musealizar, de integrar em museu ou de transformar em peça de museu (ex.: musealização de achados arqueológicos; o plano prevê a musealização do local)....


museologia | n. f.

Ciência da organização dos museus....


museólogo | n. m.

Pessoa que se dedica à museologia....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


ecomuseu | n. m.

Espaço museológico que pretende valorizar o património material e imaterial de uma região ou de uma população, geralmente com a participação da comunidade local....


fila | n. f.

Alinhamento sequencial de coisas (ex.: fila de carros)....


reserva | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g.

Acto ou efeito de reservar....


abarcar | v. tr.

Apertar de encontro ao peito, quanto os braços e as mãos podem cingir....


azulejar | v. tr. | adj. 2 g.

Pôr azulejos em (ex.: ele repara, pinta e até azuleja, se for preciso)....


musealizar | v. tr.

Integrar em museu ou em instituição semelhante (ex.: musealizar um complexo termal romano)....


eternizador | adj. n. m.

Que ou quem torna algo ou alguém eterno (ex.: foi um escultor eternizador desta figura histórica; o museu será o eternizador da obra de arte)....




Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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