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mirarão

barataria | n. f.

Acto de dar com mira interesseira....


melusina | n. f.

Figura nua, meio mulher e meio serpente, que se mira na água....


mira | n. f.

Peça que, numa arma de fogo, regula a pontaria....


mirada | n. f.

Acto ou efeito de mirar (ex.: deu uma mirada rápida ao anúncio de jornal e virou a página)....


fito | adj. | n. m.

Fixo; fincado, imóvel....


canhoneio | n. m.

Descarga de tiros de canhão sucessivos (ex.: estava na mira do canhoneio do navio)....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


porta-mira | n. m.

Indivíduo encarregado da mira, em trabalhos de campo....


escopo | n. m.

Local bem determinado a que se aponta para atingir....


mirante | n. m.

Ponto elevado, de largo horizonte....


miradouro | n. m.

Ponto elevado, de largo horizonte....


Relativo a telescópio (ex.: miras telescópicas)....


sentido | adj. | n. m. | interj. | n. m. pl.

Que se sente, nota ou percebe facilmente (ex.: movimento sentido; sismo sentido)....


cunha | n. f.

Peça de ferro que vai diminuindo de grossura até terminar em corte para rachar lenha, fender pedras, etc....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


alça | n. f.

Tira de tecido ou de outro material que passa pelos ombros, usada para segurar certas peças de roupa (ex.: vestido de alças cruzadas; sutiã com alças de silicone)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.

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