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migratório

milherango | n. m.

Ave limícola migratória (Limosa limosa), da família dos escolopacídeos, com cerca de 40 centímetros de comprimento, de plumagem acinzentada, uropígio branco e barra negra na cauda, com bico comprido e direito....


Pequena ave migratória (Setophaga striata), da família dos parulídeos, com cerca de 15 centímetros de comprimento, plumagem dorsal acinzentada raiada de preto e duas barras brancas bem delineadas nas asas....


bique-bique | n. m.

Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


bite-bite | n. m.

Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


grim-grim | n. m.

Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


Pequena ave migratória (Setophaga striata), da família dos parulídeos, com cerca de 15 centímetros de comprimento, plumagem dorsal acinzentada raiada de preto e duas barras brancas bem delineadas nas asas....


Pequena ave limícola migratória (Tringa glareola), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada e malhada no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


Ave limícola migratória (Numenius arquata), da família dos escolopacídeos, com cerca de 60 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada, bico longo, estreito e curvado....


Pequena ave migratória (Setophaga striata), da família dos parulídeos, com cerca de 15 centímetros de comprimento, plumagem dorsal acinzentada raiada de preto e duas barras brancas bem delineadas nas asas....


Ave limícola migratória (Numenius phaeopus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 50 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada, bico longo, estreito e curvado....


Pequena ave limícola migratória caradriiforme (Tringa ochropus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem escura no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


Ave limícola migratória (Limosa limosa), da família dos escolopacídeos, com cerca de 40 centímetros de comprimento, de plumagem acinzentada, uropígio branco e barra negra na cauda, com bico comprido e direito....


Pequena ave limícola migratória (Tringa glareola), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada e malhada no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


Ave limícola migratória (Numenius phaeopus), da família dos escolopacídeos, com cerca de 50 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada, bico longo, estreito e curvado....


cegonha | n. f.

Designação comum a várias aves pernaltas, da família dos ciconiídeos, migratórias, cuja espécie mais conhecida, a cegonha branca, de asas negras, atinge mais de 1 metro de altura. (A cegonha grita ou glotera.)...



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Sou portuguesa e trabalho com colegas brasileiros e sei que eles escrevem Bahia, Cingapura e Irã quando eu escrevo Baía, Singapura e Irão. Não tenho ouvido falar destes casos quando se fala do novo Acordo Ortográfico. Como é que fica agora?

Alguns topónimos têm tradicionalmente grafias ou pronúncias diferentes na norma europeia e na norma brasileira. É o caso, por exemplo, de Amesterdão, Bagdad ou Bagdade, Gronelândia, Havai, Jugoslávia, Madagáscar, Madrid, Médio Oriente, Moscovo, Vietname na norma europeia, que correspondem usualmente a Amsterdã, Bagdá, Groenlândia, Havaí, Iugoslávia, Madagascar, Madri, Oriente Médio, Moscou, Vietnã na norma brasileira. É aqui que se inserem também os topónimos Baía e Irão, mais usuais no português de Portugal, e Bahia e Irã, mais usuais no português de Brasil.

Em geral, o novo Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em relação a topónimos (nomes de lugares) ou outros nomes próprios, pois trata-se de uma questão lexical e não ortográfica, a não ser que se trate de um padrão ortográfico específico previsto numa das bases do Acordo (ex.: Castanheira de Pêra, Côa, Tróia). Por este motivo, estas diferenças não são resolvidas e deverão manter-se com a aplicação do Acordo.

O caso de Singapura/Cingapura parece ser diferente, apesar de ter sido também, até ao Acordo Ortográfico de 1990, um caso em que a tradição lexicográfica (isto é, o registo em dicionários e vocabulários) portuguesa e brasileira divergia.
Esta divergência vinha pelo menos do Acordo Ortográfico de 1945 (que o Brasil não aplicou), onde se pode ler, na Base V, "[...] 3.° Distinção entre as sibilantes surdas s, ss, c, ç e x: ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa [...]" [sublinhado nosso]. Anos antes, em 1940, era Cingapura a forma registada no Vocabulário da Academia das Ciências de Lisboa, considerada "grafia preferível a Singapura". A explicação para a alteração preconizada pelo Acordo de 1945 é dada por Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, L.da, 1947, p. 41, nota 4): "Se bem que o Vocabulário da A. C. L. tenha registado a escrita com c, Cingapura, fundando-se na preferência que lhe dão filólogos do nosso tempo (entre outros, Cândido de Figueiredo, Novo Dicionário, "Apenso Geográfico"), não nos repugna, antes pelo contrário, que na Base V do Acordo Ortográfico se haja preferido Singapura. A verdade é que se a escrita com c tem abonação de Barros, Camões, Castanheda (Cincapura), Mendes Pinto (idem), a escrita com s ocorre também em escritores antigos, como Galvão (Sincapura), Couto (idem), Godinho de Herédia (idem), Bocarro (Sincapur); é a que se torna corrente do século XVIII em diante [...]; e tem a vantagem, decerto apreciável, de não destoar das formas correspondentes de outras línguas modernas."

O Acordo Ortográfico de 1990, aceite pelos dois países, viria, aparentemente, pôr fim a esta divergência, uma vez que esta parte do texto legal é quase igual à de 1945: "[...] 3.º Distinção gráfica entre as letras s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas: ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa [...]" [sublinhado nosso]. É então referida explicitamente a forma Singapura, mas o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (São Paulo: Global, 2009, 5.ª ed.; versão em linha em http://www.academia.org.br/nossa-lingua/vocabulario-ortografico [consultado em 2016-05-05]) regista os gentílicos cingapurense e cingapuriano, a par de singapurense (note-se que este vocabulário não regista nomes próprios). Este facto parece ter condicionado a manutenção das variantes com c em alguns dicionários com a aplicação do Acordo Ortográfico, nomeadamente o Dicionário Priberam, uma vez que o VOLP é considerado a obra de referência para o português do Brasil, fazendo com que as duas variantes (singapurense e cingapurense) sejam aceitáveis no português do Brasil, mesmo depois da aplicação do Acordo Ortográfico.

Deve referir-se que esta não é a única opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico; veja-se, sobre este assunto, o que é dito nos Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990 (português do Brasil).


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