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meridiano

armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo fixo que, na esfera, representa ou o equador ou o meridiano principal....


declinação | n. f.

Medida de um ângulo formado entre a direcção de um meridiano e a de uma agulha magnética....


rumo | n. m.

A que um navio segue cortando todos os meridianos sob o mesmo ângulo....


loxódroma | n. f.

Curva esférica que corta num ângulo constante os meridianos da esfera que a contém....


loxodromia | n. f.

Curva esférica que corta num ângulo constante os meridianos da esfera que a contém....


Cada um dos semicírculos, perpendiculares ao equador, que vão de um ao outro pólo da Terra (ex.: a longitude é a distância angular compreendida entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano do lugar)....


merídio | adj. | n. m.

Relativo ao meio-dia....


azimute | n. m.

Ângulo diedro orientado em aresta vertical que faz o plano vertical passando por um ponto dado ou observado com o plano meridiano do lugar do observador....


hemisfério | n. m.

Cada uma das metades do globo terrestre ou da sua superfície, separadas pelo equador ou por um meridiano....


perieco | adj. n. m.

Que ou o que habitantes no mesmo paralelo geográfico que outro, mas em meridiano oposto....


meridiano | n. m. | adj.

Cada um dos semicírculos, perpendiculares ao equador, que vão de um ao outro pólo da Terra (ex.: todos os pontos de um meridiano têm a mesma longitude)....


meridiana | n. f.

Linha recta que, tirada de norte a sul, representa a intersecção do plano do meridiano de um lugar com o plano do horizonte....


longitude | n. f.

Distância angular, medida de 0 a 180 graus, de um ponto da Terra ao meridiano de Greenwich, para este (longitudes positivas) ou para oeste (longitudes negativas)....


paralelo | adj. | n. m.

Cada um dos círculos menores da esfera perpendiculares ao meridiano....


dia | n. m.

Tempo que uma estrela gasta, no seu movimento aparente, para voltar ao mesmo meridiano (um pouco menos que 24 horas), por oposição a dia solar....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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