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matracará

matraquilhos | n. m. pl.

Jogo que consiste numa mesa rectangular onde estão representados futebolistas fixos em barras móveis que os jogadores devem movimentar de maneira a inserir uma pequena bola na baliza do adversário. (Equivalentes no português do Brasil: futebol totó, pebolim, totó.)...


matracar | v. intr. | v. tr. e intr.

Produzir som com matraca....


matraquear | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr.

Tocar matraca....


matraquejar | v. tr. e intr.

O mesmo que matraquear....


papaguear | v. tr. | v. intr.

Dizer ou repetir insistentemente....


rela | n. f.

Anfíbio anuro, geralmente de corpo verde e ventre branco, que pode ser encontrado na Europa e em África....


rabilhão | n. m.

Ave passeriforme (Batara cinerea) da família dos tamnofilídeos....


rajadão | n. m.

Ave passeriforme (Batara cinerea) da família dos tamnofilídeos....


maraca | n. f. ou m.

Instrumento musical composto por uma bola ou cabaça oca que contém grãos, sementes ou areia, e que se agita ritmadamente pela haste (ex.: tocava maracas muito bem)....


matraca | n. f. | n. f. pl.

Instrumento de percussão, geralmente composto por um cabo com uma placa rotativa de madeira, que produz uma série de estalidos quando se agita....


matraqueiro | n. m. | adj. n. m.

Tocador de matraca....


maitaca | n. f.

Designação dada a diversas aves psitaciformes da família dos psitacídeos, em especial do género Pionus....


matracão | n. m.

Ave passeriforme (Batara cinerea) da família dos tamnofilídeos....


Ave gruiforme (Rallus longirostris) da família dos ralídeos....


matracolejante | adj. 2 g.

Que matracoleja ou que soa como matraca....



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.




Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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