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matagais

mata-pulga | n. f.

Planta anual (Odontites tenuifolia), comum em matagais e terrenos não cultivados, usada para fazer vassouras....


brejo | n. m.

O mesmo que urze....


dumo | n. m.

Árvore (Ouratea reticulata) da família das ocnáceas....


balceiro | adj. | n. m.

Diz-se do cão ensinado a procurar as peças de caça nas balças ou nos matagais....


balceira | n. f.

Extensão de mato alto....


restinga | n. f.

Parte do mar em que a água tem pouco fundo....


balça | n. f.

Extensão de mato alto....


brenha | n. f.

Matagal em terreno quebrado....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Que é comum ou se aplica à totalidade ou a grande número de pessoas ou coisas num conjunto (ex.: medidas gerais de prevenção de uma doença)....


sarça | n. f.

Designação dada a vários arbustos da família das rosáceas, do género Rubus....


serra | n. f. | n. m.

Instrumento cortante, de lâmina dentada, geralmente de aço....


donacóbio | n. m.

Ave passeriforme (Donacobius atricapilla), da família dos trogloditídeos, de plumagem negra na cabeça e no dorso e amarelada no peito e no ventre, encontrada em zonas tropicais húmidas da América do Sul....


salsa-brava | n. f.

Planta herbácea (Peucedanum oreoselinum), perene e vivaz, da família das apiáceas, com rizomas lenhosos, caules estriados, folhas apiculadas e dentadas, flores brancas dispostas em umbelas compostas e pequenos frutos ovalados, encontrada em clareiras de bosques e matagais....


papa-moscas-do-matagal | n. m. 2 núm.

Ave passeriforme (Sublegatus arenarum) da família dos tiranídeos....


Ave passeriforme (Atrichornis rufescens) da família dos atricornitídeos....


Planta herbácea (Peucedanum oreoselinum), perene e vivaz, da família das apiáceas, com rizomas lenhosos, caules estriados, folhas apiculadas e dentadas, flores brancas dispostas em umbelas compostas e pequenos frutos ovalados, encontrada em clareiras de bosques e matagais....


Ave passeriforme (Bradypterus barratti) da família dos locustelídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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