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mão francesa

rampante | adj. 2 g.

Diz-se do quadrúpede que tem as patas traseiras em plano inferior às mãos, e a cabeça voltada para o lado direito do escudo....


calígrafo | n. m.

Pessoa que conhece a arte ou técnica de escrever à mão segundo determinados modelos de estilo e de beleza....


tricô | n. m.

Tecido de malhas entrelaçadas, especialmente o que é feito à mão....


manicure | n. 2 g. | n. f.

Pessoa que cuida ou trata das mãos ou das unhas das mãos....


bracamarte | n. m.

Espadão de dois gumes, que se brandia com as duas mãos....


cartucho | n. m. | adj.

Cone de papel ou cartão para transportar diversos produtos, como géneros de mercearia ou afins....


manicura | n. f.

Mulher que cuida ou trata das mãos ou das unhas das mãos....


manigância | n. f.

Manha ou arte com que se fazem habilidades de mãos....


manobra | n. f. | n. f. pl.

Acto de manobrar....


marioneta | n. f.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


pilão | n. m.

Peça usada para triturar o conteúdo de um almofariz (ex.: envolva a massa num pano e bata com um pilão)....


marionete | n. f.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


biface | n. m.

Machado de mão, feito de pedra, geralmente sílex, grosseiramente talhada nas duas faces, característico das primeiras indústrias paleolíticas....


bímano | adj. | n. m. pl.

Que tem duas mãos....


valise | n. f.

Mala de mão....


pochete | n. f.

Pequena bolsa, geralmente usada a tiracolo, na mão, debaixo do braço ou presa à cintura....


lornhão | n. m.

Par de lunetas seguradas com a mão através de uma haste vertical....


espeque | n. m.

Peça de madeira com que se escora alguma coisa....


fosfeno | n. m.

Sensação luminosa produzida com as pálpebras fechadas, nomeadamente pela pressão da mão no globo do olho....



Dúvidas linguísticas



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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