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liquidámos

ilíquido | adj.

Que não é ou não está líquido ou liquidado....


zerado | adj.

Que se zerou....


saldo | n. m. | adj.

Resto....


rebaixa | n. f.

Acto de baixar o preço....


ajuste | n. m.

Acto de ajustar....


apuramento | n. m.

Acto ou efeito de apurar ou de se apurar....


liquidador | adj. n. m.

Que ou aquele que liquida (ex.: efeito liquidador; desempenhou funções de liquidador tributário)....


liquidatário | adj. n. m.

Que ou quem liquida ou faz uma liquidação (ex.: comissão liquidatária; o tribunal nomeou um liquidatário para encerrar a empresa)....


ajustar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr ou ficar justo ou certo....


encontrar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Fazer encontro de; ficar em frente de....


liquidar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Fixar ou calcular o montante de despesas ou encargos....


saldar | v. tr.

Completar o pagamento total de uma conta....


queima | n. f. | n. f. ou m.

Acto ou efeito de queimar....


arrumar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Pôr os objectos de modo a que ocupem o menor espaço possível (ex.: ainda falta arrumar a roupa do armário)....


nota | n. f.

Sinal para marcar ou fazer lembrar algo....


data-valor | n. f.

Data em que uma transacção é liquidada ou se torna efectiva....


zerar | v. tr.

Colocar ou reduzir a zero (ex.: zerar uma calculadora)....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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