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lares

lárico | adj.

Relativo aos deuses lares....


Pelos altares e pelos lares (ex.: aquele que combate pro aris et focis é quase invencível)....


larada | n. f.

Conjunto de objectos que está na lareira ou que cobre a lareira....


lareira | n. f.

Laje do lar em que se acende o fogo....


lareiro | adj. | n. m.

Do lar ou da lareira....


lares | n. m. pl.

Nome dos deuses familiares e protectores do lar doméstico, entre os romanos e os etruscos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


borralho | n. m. | adj.

Brasido do lume de envolta com sua cinza....


brelho | n. m.

Fragmento de tijolo....


morilho | n. m.

Pedra ou peça de ferro em que se apoia a lenha na lareira e que geralmente separa o lar da borralheira....


pilheira | n. f.

Lugar onde estão coisas empilhadas....


telha | n. f.

Peça de barro cozido com que se cobrem os telhados....


penates | n. m. pl.

Nome dos deuses do lar doméstico, entre os romanos e os etruscos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


campeiro | adj. | n. m.

Que é relativo ao campo (ex.: tarefas campeiras)....


epibatério | n. m.

Discurso de acção de graças feito por aquele que regressa a um lar após longa ausência....


foco | n. m.

Ponto onde se concentram os raios luminosos que passam por uma superfície transparente....


parrogueira | n. f.

Assento de pedra fronteiro ao lar....


traslar | n. m.

Parte traseira do lar ou da lareira....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber qual a forma mais correcta dentro das que se seguem: "tu pareces gostar desta cidade" ou "parece que tu gostas desta cidade".
Ambas as frases que refere, “Tu pareces gostar desta cidade” e “Parece que tu gostas desta cidade”, estão correctas do ponto de vista gramatical. Estilisticamente, porém, poderá haver uma ligeira diferença: dir-se-ia que a primeira se coaduna com um registo de língua um pouco mais cuidado, sendo possivelmente mais usada num contexto formal.

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