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lacticínio

lacticínio | n. m.

Produto (comestível) derivado do leite, como queijo, manteiga, natas, iogurte, etc....


requeijão | n. m.

Lacticínio formado de nata coalhada pela acção do calor....


requeijeiro | n. m.

Fabricante de queijos e lacticínios....


resfriadeira | n. f.

Máquina usada na indústria de lacticínios....


manteiga | n. f.

Lacticínio obtido a partir da nata do leite batida....


leitaria | n. f.

Estabelecimento que vende lacticínios....


leiteria | n. f.

Estabelecimento que lacticínios....


frutuária | n. f.

Associação para a exploração de lacticínios por conta particular ou do Estado....


riboflavina | n. f.

Vitamina (C17H20N4O6) hidrossolúvel do grupo B, importante para o processamento das gorduras e para a saúde dos olhos, boca, pele e cabelo. [A riboflavina encontra-se nos vegetais, nos lacticínios e nos ovos, por exemplo.]...


vegano | adj. | adj. n. m.

Que ou quem não utiliza ou não consome produtos derivados de animais; que ou quem é adepto do veganismo (ex.: roupa vegana; os veganos só comem alimentos de origem vegetal) [Contrariamente a alguns vegetarianos, os veganos não ingerem nenhum tipo de carne, ovos, mel ou lacticínios]....


vegetariano | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem um regime alimentar que se baseia sobretudo em produtos de origem vegetal, mas que não exclui necessariamente alimentos de origem animal, como os ovos ou os lacticínios; que ou quem é partidário do vegetarianismo....


vitamina | n. f.

Vitamina (C20H30O) lipossolúvel essencial para o funcionamento da retina. [A vitamina A encontra-se nas gorduras animais, nomeadamente no óleo de fígado de bacalhau, nos vegetais, nos lacticínios e nos ovos, por exemplo.]...


malaxadeira | n. f.

Aparelho usado na preparação de lacticínios, designadamente de queijo, para dar consistência à nata ou à manteiga....


malaxagem | n. f.

Operação para dar consistência à nata ou à manteiga, na preparação de lacticínios, designadamente de queijo....


malaxador | n. m.

Aparelho usado na preparação de lacticínios, designadamente de queijo, para dar consistência à nata ou à manteiga....


vegetarismo | n. m.

Dieta alimentar que recusa o consumo de carne, mas que permite a ingestão de alguns alimentos de origem animal, como ovos, mel ou lacticínios....


queijo | n. m.

Lacticínio derivado do leite coalhado....


café-com-leite | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se da política relativa ao Brasil das três primeiras décadas do século XX, em que o poder federal alternava entre representantes do estado de São Paulo, grande produtor de café, e do estado de Minas Gerais, grande produtor de café e lacticínios....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.




Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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