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vitamina

A forma vitaminapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de vitaminarvitaminar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de vitaminarvitaminar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
vitaminavitamina
( vi·ta·mi·na

vi·ta·mi·na

)
Imagem

BrasilBrasil

CulináriaCulinária

Bebida feita de frutas e/ou legumes liquefeitos, entre outros ingredientes, a que se junta habitualmente leite ou água (ex.: pedi uma vitamina mista). [Equivalente no português de Portugal: batido.]


nome feminino

1. [Bioquímica] [Bioquímica] Nome dado a várias substâncias pertencentes ao reino animal ou vegetal que, actuando em pequeníssimas quantidades, põem em movimento as reacções químico-biológicas dos organismos animais.

2. [Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Bebida feita de frutas e/ou legumes liquefeitos, entre outros ingredientes, a que se junta habitualmente leite ou água (ex.: pedi uma vitamina mista). [Equivalente no português de Portugal: batido.]Imagem = BATIDA


vitamina A

[Bioquímica] [Bioquímica]  Vitamina (C20H30O) lipossolúvel essencial para o funcionamento da retina. [A vitamina A encontra-se nas gorduras animais, nomeadamente no óleo de fígado de bacalhau, nos vegetais, nos lacticínios e nos ovos, por exemplo.] = AXEROFTOL, RETINOL

vitamina B

[Bioquímica] [Bioquímica]  Complexo de vitaminas hidrossolúveis importantes para o metabolismo celular.

vitamina B1

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que tiamina.

vitamina B2

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que riboflavina.

vitamina B3

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que nicotinamida.

vitamina B6

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que piridoxina.

vitamina B9

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que ácido fólico.

vitamina B12

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que cobalamina.

vitamina D

[Bioquímica] [Bioquímica]  Vitamina lipossolúvel encontrada na alimentação, sobretudo no peixe, no leite e derivados, sintetizada no organismo a partir de um derivado do colesterol sob acção dos raios solares.

vitamina E

[Bioquímica] [Bioquímica]  Vitamina lipossolúvel, encontrada no germe do trigo e em óleos vegetais e representada por 8 moléculas.

vitamina H

[Bioquímica] [Bioquímica]  O mesmo que biotina.

vitamina K

[Bioquímica] [Bioquímica]  Vitamina lipossolúvel, encontrada em óleos, gorduras, frutas e hortaliças, que intervém na formação das proteínas responsáveis pela coagulação do sangue.

etimologiaOrigem etimológica:inglês vitamin.
vitaminarvitaminar
( vi·ta·mi·nar

vi·ta·mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fornecer vitaminas a (ex.: a nutricionista aconselhou o atleta a vitaminar a dieta).DESVITAMINAR

2. Misturar vitaminas em.

3. [Figurado] [Figurado] Fomentar o desempenho, o rendimento (ex.: a expansão do mercado vitaminou os lucros da empresa). = POTENCIAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: VITAMINIZAR

etimologiaOrigem etimológica:vitamina + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "vitamina" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A descrição de "cigano" no Dicionário Priberam, entre outras coisas, diz que os ciganos são trapaceiros. Isto não devia ser revisto por ser preconceituoso?
Um dicionário deve ter palavras e sentidos que podem insultar ou ofender? Além de "cigano", palavras como "galego", "monhé", "judeu", "preto", "fufa" ou "paneleiro"?
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não diz que os ciganos são trapaceiros; o que se apresenta é, entre outras acepções, um uso real, ainda que potencialmente ofensivo, da palavra cigano como sinónimo de trapaceiro, o que é substancialmente diferente.

A lexicografia actual assume que um dicionário deve seguir uma abordagem descritiva na selecção das palavras e na forma como as define, usando nomeadamente um conjunto de etiquetas ou sinais para assinalar níveis de língua (como linguagem informal ou calão) ou usos específicos (como expressões depreciativas ou insultuosas), não devendo o autor ou editor do dicionário impor a sua opinião sobre o uso da língua.

Por outras palavras, a função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra cigano, o DPLP veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

A acepção que se considera preconceituosa tem curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usada em registos informais e com intenções pejorativas, estando registada, para além de no DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso desta acepção de cigano decorre da selecção feita por cada utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo pejorativo [Pejor.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.

Ao alertar para termos e empregos preconceituosos, informais ou obscenos, muitas vezes desconhecidos dos falantes, seja porque pertencem a diferentes enquadramentos socioculturais, seja porque são falantes estrangeiros, os dicionários estão a alertar os consulentes para a possibilidade de usarem linguagem ofensiva ou de ferirem as susceptibilidades de outros falantes.