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jesuíta

ajesuitado | adj.

Com aparência ou modos de jesuíta....


Divisa da Ordem dos Jesuítas cujas iniciais A. M. D. G. servem de epígrafe à maior parte dos livros emanados dessa companhia....


Resposta célebre do P.e Lorenzo Ricci, geral dos Jesuítas, a alguém que lhe propunha modificar os Estatutos dessa Ordem; emprega-se para significar que por nenhum preço se deseja alterar uma certa coisa estabelecida....


Expressão com que Santo Inácio de Loyola prescreve, nas suas Constituições VI, 1, aos Jesuítas, disciplina e obediência aos seus superiores, salvo nos casos em que a consciência o proibir....


A.M.D.G. | sigla

Iniciais da divisa da Ordem dos Jesuítas, ad majorem dei gloriam, que servem de epígrafe à maior parte dos livros emanados dessa companhia....


bolandistas | n. m. pl.

Escritores e críticos religiosos, na maior parte jesuítas, que dirigiram a publicidade da Vida dos Santos, começada em Antuérpia por Jean Bolland....


jesuitada | n. f.

Conjunto dos jesuítas....


jesuitismo | n. m.

Sistema moral, social, religioso, dos jesuítas....


roupeta | n. f. | n. m.

Padre, clérigo, especialmente jesuíta....


ânua | n. f.

Carta que os jesuítas mandavam ao seu provincial, relatando os sucessos de um ano....


inaciano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Santo Inácio de Loyola (1491-1556), religioso espanhol e fundador da Companhia de Jesus....


admonitor | adj. n. m.

Noviço (entre os jesuítas)....


jesuíta | n. m. | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Membro da Companhia de Jesus, ordem religiosa católica masculina fundada por Santo Inácio de Loiola em 1540....


vieiriano | adj. | adj. n. m.

Relativo a António Vieira (1608-1697), padre jesuíta, escritor, filósofo e orador português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: discurso vieiriano)....


vieirino | adj. | adj. n. m.

Relativo a António Vieira (1608-1697), padre jesuíta, escritor, filósofo e orador português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: oratória vieirina)....


vieirense | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a António Vieira (1608-1697), padre jesuíta, escritor, filósofo e orador português, à sua obra ou ao seu estilo....


Sumé | n. m.

Personagem lendária que, segundo os índios, aparecera misteriosamente entre eles, lhes ensinara a agricultura e, por fim, desgostosa dos homens, desaparecera com o mesmo mistério. (Foi identificada pelos jesuítas como São Tomé.)...


ajesuitar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) jesuíta ou semelhante a jesuíta....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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