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insuportável

incomportável | adj. 2 g.

Que não se pode comportar (ex.: peso incomportável)....


infernal | adj. 2 g.

Insuportável, atroz....


intolerável | adj. 2 g.

Que não se pode tolerar; insuportável....


insofrível | adj. 2 g.

Insuportável, intolerável....


enfeitiçante | adj. 2 g.

Que enfeitiça (ex.: magia enfeitiçante)....


hediondo | adj.

Que causa repulsa ou é considerado muito feio (ex.: criatura hedionda; rosto hediondo)....


impossível | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Insuportável, aborrecido....


carraça | n. f.

Pessoa pegadiça, insuportável....


basqueiro | n. m.

Grande ruído ou agitação (ex.: os garotos fazem um basqueiro insuportável no recreio da escola)....


azeite | n. m.

Com mau humor ou grande irritação (ex.: torna-se insuportável quando anda com os azeites; não falem sobre isso enquanto ele estiver com os azeites)....


mortal | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m. pl.

Que está sujeito à morte....


importuno | adj. | n. m.

Que importuna ou incomoda....


feder | v. intr.

Cheirar mal....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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