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instrução

Diz-se das regras judiciais que respeitam à instrução do processo, ao procedimento das partes e dos juízes....


Relativo a instrução (ex.: debate instrutório)....


subletrado | adj.

Que tem um grau de instrução muito baixo....


educado | adj.

Que tem um alto nível de instrução ou conhecimento....


Carta fechada que contém instruções e ordens secretas, para ser unicamente aberta em dadas circunstâncias....


mehr licht | loc.

Últimas palavras que proferiu Goethe, pedindo que abrissem uma janela para dar mais luz; citam-se no sentido de exigir mais instrução, ciência, verdade....


academia | n. f.

Estabelecimento de instrução onde se ministram artes, ofícios ou práticas desportivas....


aluno | n. m.

O que recebe de outrem educação ou instrução....


didascália | n. f.

Instrução que os actores gregos recebiam dos poetas....


directiva | n. f.

Indicação, instrução ou norma que deve orientar uma acção ou actividade....


directriz | n. f.

Norma, indicação ou instrução que serve de orientação....


disciplina | n. f. | n. f. pl.

Instrução, educação ou ensino....


escolástico | adj. | n. m.

O que recebe de outrem educação ou instrução....


externato | n. m.

Colégio ou estabelecimento de instrução em que só há alunos externos....


império | n. m.

Estado governado por um imperador....


pensão | n. f.

O que se paga nos colégios pela comida e instrução dos alunos....


algoritmo | n. m.

Sequência finita de instruções não ambíguas utilizadas para resolver um problema ou fazer um cálculo....


Indivíduo seguidor ou praticante de candomblé....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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