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inflamável

facho | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


falárica | n. f.

Espécie de lança com uma estopa inflamável na ponta....


Produto químico derivado da celulose, muito inflamável e com aparência semelhante à do algodão, usado no fabrico de explosivos....


Navio de carga com capacidade para o transporte de petróleo ou de outras cargas líquidas de natureza inflamável muito superiores às de um petroleiro, na ordem das centenas de milhares de toneladas....


admissão | n. f.

Momento ou local de entrada da mistura inflamável de ar e combustível no cilindro de um motor de explosão....


acetileno | n. m.

Gás inflamável (hidrocarboneto gasoso) que se obtém pela acção da água sobre o carboneto de cálcio....


carburação | n. f.

Mistura do ar atmosférico com o líquido inflamável, no carburador....


coquetel | n. m.

Garrafa enchida com gasolina ou outra substância inflamável, usada como explosivo artesanal....


gasoscópio | n. m.

Instrumento para verificar a existência de gases inflamáveis nas minas....


estopim | n. m.

Conjunto de fios embebidos em substância inflamável, usado para comunicar fogo a peças pirotécnicas, minas, etc. (ex.: estopim de combustão lenta)....


fogaréu | n. m.

Recipiente de ferro elevado em hastes, no qual, de noite, se acendem pinhas ou matérias inflamáveis para alumiar; fogueira; fogacho....


tocha | n. f.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


flogisto | n. m.

Fluído que era considerado responsável pela combustão quando libertado....


Produto químico derivado da celulose, muito inflamável e com aparência semelhante à do algodão, usado no fabrico de explosivos....


cocktail | n. m.

Garrafa enchida com gasolina ou outra substância inflamável, usada como explosivo artesanal....


archote | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


hélio | n. m.

Elemento químico simples, gasoso (símbolo: He), de número atómico 2, de massa atómica 4,0026, de densidade 0,138, descoberto na atmosfera solar, e que existe em pequena quantidade no ar. (É um gás muito leve e inflamável, utilizado para o enchimento dos balões.)...



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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