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inferíamos

cânone | n. m. | n. m. pl.

Princípio geral, de onde retiram ou inferem princípios mais específicos ou particulares (ex.: conhece os cânones clássicos)....


consequente | n. m. | adj. 2 g.

Segunda proposição do entimema....


premissa | n. f.

Cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais se infere ou se tira a conclusão....


arguir | v. tr. | v. intr.

Imputar, acusar, censurar (repreendendo)....


deduzir | v. tr.

Fazer dedução; descontar....


depreender | v. tr.

Vir por observação ou raciocínio ao conhecimento de....


induzir | v. tr.

Aconselhar e levar (alguém) a um acto....


inferir | v. tr.

Deduzir (raciocinando)....


recolher | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Colher para si....


silogizar | v. tr. | v. intr.

Inferir ou deduzir pelo raciocínio....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


coligir | v. tr.

Reunir em colecção o que anda disperso (ex.: coligir informação)....


dessumir | v. tr.

Tirar conclusões sobre....


ver | v. tr. | v. pron. | n. m.

Exercer o sentido da vista sobre....


concluir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Chegar ou fazer chegar ao fim (ex.: ainda não concluímos a tarefa; por favor, tem de concluir para passarmos a outro orador; não gostei da forma como o enredo se conclui)....


inferível | adj. 2 g.

Que se pode inferir (ex.: informação inferível)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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