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guizos

Que tem guizo de esmalte diferente do esmalte do animal....


aljorce | n. m.

Chocalho ou campainha que os animais trazem ao pescoço....


sistro | n. m.

Antigo instrumento egípcio composto de um arco atravessado por hastes metálicas soltas que, agitando-se, produziam um som retininte ou chocalhante....


cascavel | n. m. | n. f. | adj. 2 g.

Guizo....


crepitáculo | n. m.

Instrumento musical semelhante ao sistro....


folia | n. f.

Personagem alegórica que simboliza a alegria e que é representada por uma figura de mulher vestida com uma espécie de espartilho com pontas guarnecidas de guizos e com um títere na mão....


pandeiro | n. m.

Instrumento musical de percussão, formado por um aro de madeira com uma pele distendida, guarnecido de soalhas ou guizos, que geralmente se tange batendo com as mãos....


sestro | n. m.

Antigo instrumento egípcio composto de um arco atravessado por hastes metálicas soltas que, agitando-se, produziam um som retininte ou chocalhante....


aljorje | n. m.

Chocalho ou campainha que os animais trazem ao pescoço....


aljorxe | n. m.

Chocalho ou campainha que os animais trazem ao pescoço....


aljorze | n. m.

Chocalho ou campainha que os animais trazem ao pescoço....


arjoz | n. m.

Chocalho ou campainha que os animais trazem ao pescoço....


guizeira | n. f.

Correia a que se prendem os guizos, em volta do pescoço do animal....


guizo | n. m.

Pequena esfera oca, de metal, que contém esferas mais pequenas no seu interior que produzem som ao serem agitadas....


coleira | n. f. | n. m.

Faixa, de couro ou de outro material, que se coloca à volta do pescoço de um animal (ex.: coleira com guizo)....


guizalhar | v. intr.

Agitar guizos, fazendo-os soar....


crótalo | n. m.

Instrumento de percussão de formato variável, semelhante ao sistro ou às castanholas, usado pelos sacerdotes de Cíbele na Antiguidade clássica....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.



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