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gradearás

escalfeta | n. f.

Braseira com tampa gradeada para aquecer os pés....


galinheiro | n. m.

Compartimento, ordinariamente gradeado, onde se guardam e criam galináceos e eventualmente outras aves....


ripado | adj. | n. m.

Que se ripou....


ripamento | n. m.

Acto ou efeito de ripar....


gradeado | n. m. | adj.

Tapume em forma de grade....


teia | n. f.

Tecido de linho, cânhamo, algodão, etc....


gradear | v. tr.

Cercar, vedar ou fechar com grade ou gradeamento....


ripar | v. tr. | v. intr.

Gradear com ripas (ex.: mandou ripar a entrada da casa)....


grade | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de barras paralelas ou cruzadas que veda ou separa....


gradil | n. m.

Grade; cerca; gradeamento....


xalma | n. f.

Gradeamento que se faz num carro ou num barco, para segurar a carga que neles se transporta....


cortina | n. f.

Tecido com que se resguardam ou adornam janelas, portas, etc....


barra | n. f. | n. 2 g.

Peça de metal resultante da fundição do minério....




Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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