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gorduroso

oleoso | adj.

Que tem óleo; gorduroso; que tem o aspecto de óleo....


sujo | adj.

Que apresenta sujidade....


sebáceo | adj.

Relativo ou semelhante a sebo....


mistão | n. m.

Preparação gordurosa com que se cobre a chapa nos lugares em que a água-forte não deve tocar....


esteatose | n. f.

Degenerescência gordurosa de um tecido....


manteiga | n. f.

Lacticínio obtido a partir da nata do leite batida....


untura | n. f.

Acto ou efeito de untar....


axúngia | n. f.

Banha, em especial para unguentos e pomadas....


capróico | adj. n. m.

Diz-se de ou ácido gordo (C6H12O2) que se encontra em substâncias gordurosas, como o leite de cabra ou o leite de coco....


propiónico | adj. n. m.

Diz-se de ou ácido (C3H6O2) que, na sua forma pura, se apresenta como líquido incolor, corrosivo e com cheiro desagradável....


cieiro | n. m.

Aspereza e gretadura na pele causadas pelo frio ou pelos ácidos (ex.: proteja os lábios com batom para o cieiro)....


gorduroso | adj.

Que tem gordura; da natureza da gordura....


enxundioso | adj.

Que tem enxúndia ou gordura....




Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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