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gentil

cortês | adj. 2 g.

Próprio de pessoa bem-educada e gentil (ex.: atitude descortês; comportamento cortês)....


lindo | adj. | interj.

Elegante; gentil....


distinto | adj.

Gentil, elegante, primoroso....


galante | adj. 2 g. | n. m.

Gentil....


crespo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Cuja superfície é desigual, cheia de altos e baixos....


gentileza | n. f. | n. f. pl.

Qualidade de gentil....


morabeza | n. f.

Qualidade de quem é amável, delicado, gentil....


galhardo | adj. | n. m.

Que tem boa apresentação ou ar elegante; que é dotado de galhardia (ex.: jovem de galharda presença)....


donaire | n. m.

Atitude ou gesto gracioso ou gentil....


atencioso | adj.

Que tem ou presta atenção a alguém....


rude | adj. 2 g.

Que não se lavrou ou cultivou (ex.: terreno rude)....


gentilismo | n. m.

Sistema de religião que crê em ou adora vários deuses....


atenção | n. f. | interj.

Acto ou gesto educado ou gentil. (Mais usado no plural.)...


gentil-homem | n. m. | adj.

Homem nobre, fidalgo; cavalheiro....


airoso | adj.

Que demonstra gentileza....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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