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gastronomia

Relativo à gastronomia ou aos gastrónomos....


-nomia | elem. de comp.

Exprime a noção de lei ou regra (ex.: aeronomia; gastronomia)....


De modo gastronómico ou no que diz respeito à gastronomia....


comida | n. f.

Culinária, gastronomia (ex.: a comida francesa é mundialmente famosa)....


gastronomia | n. f.

Arte ou modo de preparar os alimentos, típicos de determinada região ou pessoa (ex.: gastronomia goesa)....


gourmet | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa, geralmente entendida em vinhos e em gastronomia, que preza a qualidade e o requinte culinários....


gourmand | n. m.

Aquele que aprecia a boa gastronomia....


Conjunto de conhecimentos e práticas relacionados com a conjugação de vinhos com os alimentos, nas refeições....


cozinha | n. f.

Técnica de preparação de alimentos baseada na gastronomia molecular ou na ciência que estuda os processos físicos e químicos que intervêm na preparação de alimentos e que investiga técnicas de confecção....


rei | n. m. | adj. m. | n. m. pl.

Que é considerado o mais importante entre outros do mesmo género (ex.: o bacalhau será o prato rei do festival de gastronomia). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: astro-rei).]...


nosso | det. e pron. poss.

Relativo ao país em que nasceu quem fala ou escreve ou a um grupo em que se integra (ex.: ele aprecia a nossa gastronomia; gosto de ver todos os atletas, mas só estou a a acompanhar os nossos)....


inclusive | adv.

De modo inclusivo; sem exclusão (ex.: a feira promove inclusive a gastronomia local)....



Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Na frase "Quem encontrou uns óculos no banheiro, favor entregar ao setor de Meio Ambiente", a dúvida é se posso colocar uns óculos, mesmo possuindo um único par de óculos perdidos.
A concordância uns óculos está correcta e *um óculos é um erro a evitar (o asterisco indica agramaticalidade).

O exemplo apontado (óculos) é um caso de pluralia tantum (‘apenas plural’), designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas (outros exemplos serão binóculos ou calças). Com estas palavras tem de haver sempre concordância com a terceira pessoa do plural (ex.: os binóculos partidos estão em cima da mesa; as calças rasgadas foram cosidas), pois gramaticalmente são substantivos no plural, mesmo se designam uma realidade única; é também frequente nestes casos o uso do numeral colectivo par de, o que permite fazer concordâncias no singular (ex.: o par de binóculos partidos/partido está em cima da mesa; o par de calças rasgadas/rasgado foi cosido).

A hesitação na utilização da palavra óculos parece resultar de dois factores. O primeiro factor relaciona-se com a influência de um fenómeno relativamente comum no português do Brasil, que consiste na preferência do singular para designar um referente composto por duas peças (ex.: Comprei uma calça nova; Está usando sandália importada), sem que a interpretação implique apenas um elemento do par (repare-se no entanto que as formas *uma calças / *umas calça e *uma sandálias / *umas sandália são incorrectas, como indica o asterisco). O segundo factor, como refere Cláudio Moreno em O Prazer das Palavras (Porto Alegre, RBS Publicações, 2004, p. 122), relaciona-se com o facto de óculos não ser entendido como plural de óculo e ser confundido com um substantivo de dois números (isto é, que tem a mesma forma para o singular e para o plural) terminado em -s, como lápis (ex.: Comprei um lápis novo; Está usando lápis importados). Estes dois factores conjugam-se na construção de estruturas erradas como *meu óculos escuro.


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