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ganha

comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


Adquirido, ganho por luta ou à custa de muito esforço....


Que tende a ganhar electrões, formando iões negativos....


lampeiro | adj.

Que tenta ganhar vantagem, que procura levar as lampas a outrem....


Preceito com que os Antigos zombavam dos que só sabem discorrer sobre filosofia e não são capazes de ganhar os meios de subsistência....


arremetida | n. f.

Subida brusca de uma aeronave prestes a aterrar e que ganha altitude para fazer nova tentativa de aterragem (ex.: o comandante teve de realizar uma arremetida). [Equivalente no português de Portugal: borrego.]...


batente | n. m. | adj. 2 g.

Trabalho ou ocupação para ganhar a vida....


chiripa | n. f.

Acto de ganhar em qualquer jogo....


diária | n. f.

Quantia ganha, recebida ou gasta em cada dia....


empate | n. m.

Igualdade de pontos ou partidas ganhas entre dois ou mais jogadores....


ganharia | n. f.

Casa onde se juntam e dormem os ganhões....


ganho | adj. | n. m.

Lucro, interesse, proveito, o que se ganha....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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