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galhos

esgalhado | adj.

Dividido em galhos, como a armação do veado....


ramalhudo | adj.

Que se divide em muitos ramos ou galhos....


cambeiro | n. m. | adj.

Tronco de pinheiro, alto e delgado, que em certos festejos fixam num lugar ou praça, e lhe penduram, nos galhos, ramos ou vides a que deitam fogo para iluminar o sítio....


galheira | n. f.

Poda em que se deixam em cada cepa quatro galhos com olhos....


sacaí | n. m.

Galho seco de árvore; graveto; acendalha....


ranca | n. f.

Ramo ou galho que se separou de uma árvore ou de um arbusto....


caiçara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Cerca de protecção à volta de uma aldeia indígena....


galharia | n. f.

Conjunto dos galhos de uma árvore ou de um arbusto....


trepa | n. f.

Ramo ou galho que facilita o trepar-se à árvore....


platicério | n. m.

Género de fetos da família das polipodiáceas (Platycerium) cujas folhas lembram galhos de veado....


galhudo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que tem muitos galhos ou ramos....


aramação | n. f.

Acto ou efeito de aramar (ex.: aramação de galhos; aramação de vinhas; técnica de aramação)....


ramo | n. m. | n. m. pl.

Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto....


frondoso | adj.

Que tem galhos ou copas....


galhoso | adj.

Que contém muitos galhos (ex.: arbustos galhosos)....


agalhar | v. intr.

Deitar galhos....


aramar | v. tr.

Prender com arame (ex.: aramar as cepas; aramar galhos)....


engalhar | v. intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. tr.

Criar ou ficar com galhos....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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