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expelição

escarrado | adj.

Expelido da boca ou das fauces....


terrívomo | adj.

Que expele terra (ex.: vulcões terrívomos)....


borbotejante | adj. 2 g.

Que expele algo ou que sai aos borbotões (ex.: nascentes borbotejantes)....


borbotante | adj. 2 g.

Que expele algo ou que sai aos borbotões....


borbotoante | adj. 2 g.

Que expele algo ou que sai aos borbotões....


dejecção | n. f.

Evacuação de matérias fecais....


dejecto | n. m.

Acto de evacuar excrementos....


escarro | n. m.

Secreção mucosa produzida pelas vias respiratórias e expelida pela boca....


expiração | n. f.

Parte da respiração em que se expele o ar dos pulmões....


expulsão | n. f.

Acto de expulsar ou expelir....


excreção | n. f.

Saída de matérias excrementícias, de suor, de saliva, etc....


gargalho | n. m.

Escarro grosso que se expele com dificuldade....


salsa | n. f. | n. m.

Planta (Petroselinum crispum) da família das apiáceas, de folhas partidas, muito usada na cozinha....


ejectólito | n. m.

Fragmento sólido expelido por um vulcão....


borrifo | n. m. | n. m. pl.

Líquido que se expele da boca apertando os beiços ou que cai em gotas miudinhas....


Determinação da quantidade de gás carbónico expelido pela respiração....


cuspo | n. m.

Saliva que se expele da boca....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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