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esteva

chaquiço | n. m.

Parte inferior das giestas, estevas e outras plantas, compreendendo a raiz e parte do caule....


charneca | n. f.

Terreno coberto de giestas, estevas, etc....


gândara | n. f.

Terreno arenoso em que apenas cresce tojo, esteva, etc....


ládano | n. m.

Goma-resina proveniente de algumas estevas....


pútega | n. f.

Fruto da esteva....


xara | n. f.

Seta de pau tostado ao fogo....


carapinha | n. f.

Ovário da esteva, depois de caídas as pétalas....


estevão | n. m.

Variedade de esteva, arbustiva....


esteveira | n. f.

Lugar onde crescem estevas....


cistácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas cujo tipo é a esteva....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Esteva....


estevar | v. intr.

Dirigir o arado....


cisto | n. m.

Tumor cujo conteúdo é líquido ou semilíquido....


esteva | n. f.

Rabiça do arado ou da charrua....


esteva | n. f.

Planta arbustiva (Cistus ladanifer), da família das cistáceas, de flores grandes e brancas, que segrega uma resina aromática, o ládano, empregada em perfumaria e em farmácia como sedativo....


estévia | n. f.

Designação dada a várias plantas da família das compostas, pertencentes ao género Stevia, originárias da América do Sul, em especial à Stevia rebaudiana, da qual se extrai um adoçante....


arcal | n. m.

Espécie de esteva....


esteval | n. m.

Lugar em que crescem estevas....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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