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eriçarmos

pontudo | adj.

Que tem ponta; bicudo....


eriçado | adj.

Que está espetado, levantado; que se eriçou....


assanhado | adj.

Que tem muita sanha (ex.: gato assanhado)....


horripilante | adj. 2 g.

Que causa arrepio ou horripilação; que horripila (ex.: frio horripilante)....


arrepiado | adj. | n. m.

Que se arrepiou....


quizumba | n. f.

Mamífero hienídeo (Crocuta crocuta), robusto e de grande porte, com pelagem curta, amarelada e com manchas castanho-escuras, orelhas redondas, pequena crina eriçada, que habita em regiões da savana africana....


crespo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Cuja superfície é desigual, cheia de altos e baixos....


hiena | n. f.

Designação dada a vários mamíferos carnívoros da família dos hienídeos, de médio a grande porte, com patas traseiras mais curtas do que as dianteiras, de hábitos nocturnos e muito vorazes de carne putrefacta....


erica | n. f.

Designação dada a várias plantas arbustivas do género Erica, da família das ericáceas....


erice | n. f.

Designação dada a várias plantas arbustivas do género Erica, da família das ericáceas....


erício | n. m.

Trincheira eriçada de pontas de ferro, entre os romanos....


érica | n. f.

O mesmo que erica....


grifo | n. m. | adj.

Animal fabuloso, representado com um corpo de leão e a cabeça e as asas de águia....


cigana | n. f.

Mulher do povo cigano....


abrolhar | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Cobrir-se de gomos....


arrepiar | v. tr. e pron. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Levantar ou levantarem-se os cabelos ou o pêlo....


arriçar | v. tr. | v. pron.

Amarrar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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