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equação

dimensão | n. f. | n. f. pl.

Grau de uma potência ou de uma equação....


quádrica | adj. f. | n. f.

Diz-se das superfícies de segunda ordem, ou seja, representadas por uma equação do segundo grau....


incógnita | n. f.

Quantidade cujo valor se procura ao resolver um problema ou equação (símbolo: x)....


inequação | n. f.

Desigualdade que só é satisfeita com certos valores de parâmetros indeterminados chamados incógnitas....


metemptose | n. f.

Equação solar que nos dá o dia exacto dos novilúnios....


parâmetro | n. m.

Linha constante que entra na equação ou construção de uma curva, e serve de medida fixa para comparar as ordenadas e as abcissas....


sistema | n. m.

Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos reunidos de modo que formem um corpo de doutrina....


iteração | n. f.

Processo em que se procura resolver uma equação ou um conjunto de equações através de uma sequência de operações em que o objecto de cada operação é o resultado da operação anterior....


equacionar | v. tr.

Fazer uma avaliação de algo, examinando as possibilidades e os problemas....


transpor | v. tr. | v. pron.

Trocar o lugar que ocupam dois membros da equação....


membro | n. m.

Cada uma das partes da equação separadas pelo sinal de igualdade....


solução | n. f.

Resultado de uma equação ou de um problema....


identidade | n. f.

Equação cujos dois membros são identicamente os mesmos....


biquadrado | adj.

Diz-se do trinómio do quarto grau ax4 + bx2 + c e da equação do quarto grau ax4 + bx2 + c = 0. (Resolve-se esta equação por meio da incógnita auxiliar y = x2.)...


resolver | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Achar a solução ou a explicação de (ex.: resolver uma equação; resolver um problema)....


raiz | n. f.

Valor de uma variável ou incógnita que torna a equação numa proposição verdadeira (ex.: calcular as raízes de uma equação de 2.º grau)....


equação | n. f.

Fórmula de igualdade entre duas quantidades ou duas expressões....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).


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