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envolto

abissal | adj. 2 g.

Que está envolto em mistério....


envolto | adj.

Envolvido; turvo; misturado....


refolhado | adj.

Envolto em muito folhado....


banhado | adj. | n. m.

Que está cercado, coberto ou envolto por algo (ex.: sorriso banhado de puro regozijo)....


encapotado | n. m.

Indivíduo embuçado em capa ou capote....


empanado | adj. | n. m.

Envolto em ovo batido e coberto de pão ralado ou de farinha de trigo....


borralho | n. m. | adj.

Brasido do lume de envolta com sua cinza....


morte | n. f.

Esqueleto nu ou envolto em mortalha, armado de foice, que simboliza a Morte....


rebuçado | adj. | n. m.

Envolto na capa ou capote....


sumaumeira | n. f.

Árvore da família das bombacáceas (Ceiba pentandra), de grande porte, cujas sementes são envoltas por fibras semelhantes ao algodão....


romã | n. f.

Fruto da romãzeira, arredondado e de casca avermelhada ou acastanhada, com interior comestível dividido por uma membrana branca e composto por um conjunto de sementes envoltas numa polpa vermelha ou rosada....


aspic | n. m.

Prato preparado com diversos ingredientes envoltos em gelatina (ex.: aspic de frango, aspic de legumes)....


átipo | n. m.

Género de aracnídeos dos países temperados que vivem escondidos na terra, envoltos em casulos sedosos....


aura | n. f.

Ambiente psicológico que parece envolver ou influenciar algo ou alguém (ex.: o lugar estava envolto numa aura de mistério; os efeitos sonoros contribuem para aumentar a aura de terror)....


albardada | n. f.

Fatia feita de pão envolta em ovo e coberta de açúcar....


bigudi | n. m.

Pequena haste metálica, geralmente envolta em couro, em redor da qual as mulheres enrolam o cabelo para o frisarem....


envolta | n. f. | n. f. pl.

Companhia....


envolta | n. f.

Curva na estrada....


envoltório | adj. | n. m.

Que serve para envolver, revestir....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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