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entretêm

distraído | adj.

Pouco atento ao que se faz ou diz....


Emprega-se para exprimir que um espírito superior não deve ocupar-se de questiúnculas indignas de si....


fome | n. f.

Grande vontade de comer; urgência de alimento (ex.: almocei bem, não tenho fome)....


coisada | n. f.

Grande quantidade de coisas heterogéneas (ex.: arrume aquela coisada toda que deixou em cima da mesa)....


ater | v. pron.

Estar confiado em....


briquitar | v. intr.

Matar o tempo, entreter-se....


distrair | v. tr. | v. pron.

Causar distracção a....


divertir | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Causar ou sentir alegria e bom humor....


embalar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Baloiçar, no berço ou ao colo, geralmente para adormecer ou acalmar....


empalear | v. intr.

Fazer render qualquer serviço, para ganhar mais; entreter....


engalhar | v. intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. tr.

Criar ou ficar com galhos....


entreter | v. tr. | v. intr.

Demorar (a outrem) com promessas, esperanças, etc....


ocupar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tomar ou estar na posse de....


pautear | v. intr.

Entreter-se conversando....


viver | v. intr. | v. tr. | n. m.

Ter vida....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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