PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

emprestades

emprestado | adj.

Que se deu ou se tomou de empréstimo....


juro | n. m.

Rendimento de dinheiro emprestado....


xepeiro | n. m.

Soldado que se alimenta de comida de quartel....


anatocismo | n. m.

Capitalização dos juros da quantia emprestada....


comodatário | n. m.

Aquele que pede emprestado por comodato....


cravanço | n. m.

Acção de cravar ou de pedir algo emprestado, geralmente sem intenção de devolver....


choradinho | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou certo tipo de fado cantado ou tocado em som plangente....


Emprestado com juros, com usura (ex.: exploração feneratícia)....


cravar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Fazer entrar ou entrar com força ou profundidade (ex.: cravou a seta no centro do alvo; o estilhaço cravou-se na carne)....


emprestadar | v. tr.

Fazer título de empréstimo, dádiva de....


esmifrar | v. tr.

Dar ou pagar de má vontade....


filar | v. tr. | v. pron. | v. intr. | v. tr. e intr.

Agarrar à força....


mutuar | v. tr.

Dar ou tomar como empréstimo sobre penhor....


pirangar | v. intr. | v. tr.

Pedir esmola....


reemprestar | v. tr.

Emprestar novamente (ex.: reemprestar um livro)....


restituir | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Devolver o que foi tomado ou o que se possui indevidamente....


cota | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. pl.

Que é velho ou mais velho (ex.: o marido é muito cota)....


Renovação de um empréstimo (ex.: o clube acordou o reempréstimo do jogador)....


poçuca | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem por hábito pedir coisas emprestadas a outrem sem intenção de devolver; que ou quem procura obter algo sem gastar dinheiro. [Equivalente no português de Portugal: crava.]...



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


Ver todas