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editamos

edicto | n. m.

Parte da lei que expõe as disposições a que ela obriga....


édito | n. m.

Ordem judicial em editais ou anúncios....


editora | n. f.

Estabelecimento onde se edita....


proscrito | adj. | n. m.

Que sofreu proscrição....


luz | n. f. | n. f. pl.

O que, iluminando os objectos os torna visíveis....


inédito | adj. n. m. | adj.

Que ou o que não foi publicado (ex.: obra inédita; o álbum reúne inéditos e algumas versões de temas já editados)....


prelo | n. m.

Máquina tipográfica para imprimir....


extraordinário | adj. | n. m.

Não conforme ao ordinário ou ao costume....


edictal | adj. 2 g.

Concernente a edicto....


erro | n. m.

Acto ou efeito de errar....


editar | v. tr.

Produzir, por impressão ou por outro meio, cópias comercializáveis de obra artística, científica, jornalística, literária, etc. (ex.: o projecto inicial previa editar a obra completa do fotógrafo, mas não houve autorização)....


obsolescer | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar obsoleto (ex.: a nova ortografia não obsolesce os livros já editados; a maquinaria obsolescera)....


publicar | v. tr.

Tornar público e notório....


vectorizar | v. tr.

Converter uma imagem matricial em imagem vectorial (ex.: o programa edita e vectoriza desenhos digitalizados)....


bruto | adj. n. m. | adj. | n. m. pl.

Que ou quem mostra pouca educação ou pouca delicadeza....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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