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débito

débito | n. m.

Velocidade da fala (ex.: débito lento; débito rápido)....


digrafia | n. f.

Método contabilístico para registo do débito e do crédito, segundo o qual qualquer débito numa conta origina o crédito noutra e vice-versa....


borderô | n. m.

Registo pormenorizado dos movimentos ou dos créditos e débitos de um período ou de uma operação....


debitómetro | n. m.

Instrumento medidor do débito de um fluido líquido ou gasoso....


liquidação | n. f.

Operação comercial que consiste em pagar os débitos e repartir o activo restante entre os sócios....


devedor | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que indica débito....


rap | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou estilo de música popular que serve de suporte ao débito de palavras em rima, improvisadas ou não, marcadas num ritmo muito sincopado....


debitar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr. e intr.

Inscrever no débito de (ex.: debitar a prestação da casa)....


partida | n. f. | interj. | n. f. pl.

Nota de débito ou de crédito num livro de escrituração comercial....


debitado | adj.

Que foi registado como débito ou como dívida....


sequestro | n. m.

Tipo de rapto cuja vítima é mantida sequestrada por pouco tempo até obtenção de vantagem económica, geralmente uso de cartões de débito ou crédito ou pagamento de resgate....


abonar | v. tr. | v. pron.

Creditar, descontar no débito....


caixa | n. f. | n. 2 g. | n. m.

Livro para registar débitos e créditos....


entrada | n. f.

Verba de débito (numa escrituração)....


razão | n. f. | n. m. | n. f. pl.

Livro em que são lançados os créditos e débitos....


Escrituração do crédito e do débito de alguém....


livro-mestre | n. m.

Livro em que são lançados os créditos e débitos....


livro-razão | n. m.

Livro em que são lançados os créditos e débitos....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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