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duelais

justa | n. f.

Duelo entre dois cavaleiros....


combate | n. m.

Acção de troços de exército ou armadas beligerantes....


duelista | n. 2 g.

Pessoa que se bate em duelo....


duelo | n. m.

Combate premeditado entre dois adversários, com armas iguais....


padrinho | n. m. | n. m. pl.

O que apresenta o neófito ao baptismo....


espadachim | n. m.

Indivíduo que combate com espada....


luta | n. f.

Combate corpo a corpo....


transe | n. m. | n. m. pl.

Grande apreensão de mal que se crê próximo....


desafiado | adj. n. m. | adj.

Que ou aquele que foi provocado a duelo....


duelar | v. tr. e intr.

Combater em duelo....


encontrar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Fazer encontro de; ficar em frente de....


reptar | v. tr.

Provocar para duelo ou disputa....


duelar | adj. 2 g.

Relativo a duelo....


bater | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Dar pancadas em algo ou alguém....


campo | n. m.

Terreno de semeadura....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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