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desnorteiem

Que é um tanto parvo, idiota, no comportamento ou no aspecto....


Que é feito à pressa e sem ordem....


erradio | adj.

Errante; vagabundo....


Que está agitado, perturbado (ex.: o cão ladrava desaustinado)....


Que está agitado ou perturbado....


deambulatório | n. m. | adj.

Galeria coberta onde se pode passear....


manho | adj. | n. m.

Desnorteado; pateta....


desnorte | n. m.

Ausência de orientação, de rumo (ex.: para a oposição, os tempos são de desnorte político; o atleta entrou numa fase de completo desnorte)....


estribeira | n. f.

Estribo de montar à gineta....


desvairado | adj. | adj. n. m.

Que perdeu o juízo ou o bom senso....


louco | adj. n. m. | adj.

Que ou quem perdeu a razão; que ou quem apresenta distúrbios mentais....


parafuso | n. m.

Peça cilíndrica canelada em espiral, destinada a apertar ou prender duas ou mais peças ou superfícies....


Que desnorteia (ex.: elemento desnorteador; ritmo desnorteador)....


Acto ou efeito de desorientar ou de se desorientar....


aparvar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se parvo....



Dúvidas linguísticas



Descomentar: no FLiP existe a conjugação do verbo mas pelo que pesquisei na net e dicionários esta palavra não existe em Português. Penso que só é usada em termos informáticos e no Brasil. Qual será o seu significado?
O verbo descomentar não se encontra registado em nenhum dicionário de língua portuguesa à nossa disposição, mas uma pesquisa na Internet revela que é usado tanto em sites portugueses como em sites brasileiros. Nenhum dicionário consegue registar exaustivamente o léxico de uma língua, nomeadamente no que diz respeito a neologismos, dada a grande produtividade da língua, especialmente pela aposição de afixos a palavras já existentes. A palavra encontra-se bem formada, resultando da aposição do prefixo des- ao verbo comentar, e significa “retirar o carácter de comentário a” (ex.: o programador descomentou algumas linhas do código do programa).



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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