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desenfreámos

desbocado | adj.

Que não obedece ao freio, desenfreado (cavalo)....


desbragado | adj.

Desenfreado, desbocado, indecoroso....


infrene | adj. 2 g.

Que não tem freio (ex.: carro infrene)....


Que desembestou, que corre a toda a velocidade (ex.: animais desembestados)....


importuno | adj. | n. m.

Que importuna ou incomoda....


disparada | n. f.

Acto ou efeito de disparar (ex.: este ano, assistimos a uma disparada do número de casos de violência)....


desenfrear | v. tr. | v. pron.

Tirar o freio a....


desfrear | v. tr.

O mesmo que desenfrear....


fossangar | v. intr.

Dedicar-se a algo de modo desenfreado....


desaforido | adj.

Que mostra insolência ou não tem vergonha ou respeito....


fossanga | n. f.

Dedicação a uma tarefa ou actividade de modo sôfrego ou desenfreado....


fossanguice | n. f.

Dedicação a uma tarefa ou actividade de modo sôfrego ou desenfreado....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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