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descomedíramos

infrene | adj. 2 g.

Que não tem freio (ex.: carro infrene)....


comedido | adj.

Que mostra moderação ou comedimento....


decoro | n. m.

Atitude ou comportamento respeitadores das normas e convenções sociais; respeito de si mesmo e dos outros....


demasia | n. f.

Quantidade ou quantia sobrante....


freio | n. m.

Peça de metal que se mete na boca das cavalgaduras para as guiar....


desregrado | adj. n. m.

Que ou o que não tem regras; que ou o que se desregrou....


estúpido | adj. | adj. n. m.

Que não tem ou não desperta interesse....


extremoso | adj.

Que mostra grande afecto (ex.: pai extremoso)....


desbunda | n. f.

Acto ou efeito de desbundar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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