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desregrado

A forma desregradopode ser [masculino singular particípio passado de desregrardesregrar] ou [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino].

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desregradodesregrado
( des·re·gra·do

des·re·gra·do

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou o que não tem regras; que ou o que se desregrou.

2. Que ou o que não segue uma regra, norma, ordem.

3. Que ou o que não tem moderação. = DESCOMEDIDO, DISSIPADOR, ESBANJADOR, PERDULÁRIOCOMEDIDO, CONTIDO, MODERADO, POUPADO

4. Que ou o que não tem moral, pudor. = DEPRAVADO, DEVASSO, DISSOLUTO, LIBERTINO

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: REGRADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de desregrar.

desregrardesregrar
( des·re·grar

des·re·grar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tirar ou sair da regra estabelecida.

2. [Figurado] [Figurado] Ser ou tornar descomedido. = DESCOMEDIR, EXCEDER

etimologiaOrigem etimológica:des- + regrar.

desregradodesregrado

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.