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cómodos

azado | adj.

Conveniente, oportuno (ex.: essa oportunidade não podia ter surgido em momento mais azado)....


gradário | adj.

Diz-se da cavalgadura de passo cómodo e sem chouto....


facilidade | n. f. | n. f. pl.

Meios cómodos....


cómoda | n. f.

Móvel com gavetas para roupa....


apartamento | n. m.

Unidade residencial de um prédio, composta por uma ou mais divisões....


psiché | n. m.

Espécie de mesa ou cómoda, encimada por um espelho, para servir a quem se penteia ou se arranja....


redução | n. f.

Acção de reduzir; efeito dessa acção....


oportuno | adj.

Que vem a tempo ou a propósito....


comodidade | n. f. | n. f. pl.

Qualidade do que é cómodo....


incómodo | adj. | n. m.

Que não é cómodo....


acomodar | v. tr. | v. pron.

Arrumar ou dispor com ordem e carácter de permanência....


espojar | v. pron. | v. tr.

Deitar-se e rolar-se no chão (ex.: é engraçado ver como as galinhas se espojam ao sol; os garotos gostavam de se espojar na relva)....


repousar | v. tr.

Ficar inactivo depois de realizar um esforço ou trabalho; descansar....


divisão | n. f.

Acto ou efeito de dividir....


acómodo | adj. | n. m.

Que se presta ao uso a que é destinado....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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