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custarem

Adquirido, ganho por luta ou à custa de muito esforço....


fácil | adj. 2 g. | adv.

Que não custa a fazer; que se obtém ou se consegue sem grande trabalho (ex.: é fácil montar esse móvel; há instrumentos musicais mais fáceis de tocar)....


incredível | adj. 2 g.

Que não pode ser acreditado; em que não se pode acreditar....


ossifluente | adj. 2 g.

Diz-se do abcesso formado numa articulação à custa de uma decomposição óssea....


suado | adj.

Que tem suor ou que suou....


ufa | interj.

Expressão usada para manifestar alívio admiração, ironia, cansaço....


Relativo a autofagia ou a manutenção da vida à custa da própria substância do indivíduo....


malmente | adv.

Com dificuldade ou a custo (ex.: o salário dava para a família sobreviver malmente)....


Alusão irónica de Marcial às puerilidades em que certas pessoas aplicam a inteligência e que lhes custam grandes esforços....


Custe o que custar; suceda o que suceder....


Que não é ou deixou de ser comparticipado; cujo custo deixou de ser partilhado com uma entidade, geralmente estatal (ex.: medicamento descomparticipado)....


CIF | adj. 2 g. 2 núm.

Que inclui o custo da mercadoria com seguro e transporte (ex.: cláusula CIF; preço CIF; valores CIF)....


encostado | adj. | n. m.

Arrimado, apoiado....


dependura | n. f. | n. m.

Acto de pendurar....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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