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entrevisto

A forma entrevistopode ser [masculino singular particípio passado de entreverentrever], [primeira pessoa singular do presente do indicativo de entrevistarentrevistar] ou [adjectivoadjetivo].

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entrevistoentrevisto
( en·tre·vis·to

en·tre·vis·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que se entreviu.

2. Que se percebe imediatamente.

3. Que se consegue ver a custo ou se vê de relance.

4. Que se pressente ou se percebe de modo vago.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de entrever.
entreverentrever
|vê| |vê|
( en·tre·ver

en·tre·ver

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Ver indistintamente (ex.: no decote, entrevia os seios).

2. Pressentir, prever.


verbo pronominal

3. Ter entrevista com alguém.

4. Ver-se reciprocamente.

etimologiaOrigem etimológica:entre- + ver.
Ver também resposta à dúvida: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
entrevistarentrevistar
( en·tre·vis·tar

en·tre·vis·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Submeter a uma entrevista.

entrevistoentrevisto

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).