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cravado

apuado | adj.

Cravado, pungido com puas....


cravejado | adj.

Adornado com (objectos cravados)....


embebido | adj.

Cravado ou enterrado....


encastoado | adj.

Engastado; cravado (pedras preciosas ou suas imitações)....


subclávio | adj.

Que está debaixo de cada uma das clavículas (ex.: músculo subclávio)....


Que causa obstrução dos poros, provocando pontos negros (ex.: creme não comedogénico)....


arquiclavo | n. m.

Regente de igreja ou mosteiro....


garofos | n. m. pl.

Comida imaginária....


punção | n. f. | n. m.

Picada ou furo feito com objecto pontiagudo....


Designação comum a várias plantas da família das compostas, do género Tagetes....


pitão | n. m.

Peça de montanhismo, com parafuso ou prego terminado por um anel numa das extremidades, que pode ser colocado um mosquetão ou por onde pode passar uma corda, destinada a ser cravada em fendas....


pitom | n. m.

Peça de montanhismo, com parafuso ou prego terminado por um anel numa das extremidades, por onde pode passar uma corda ou ser colocado um mosquetão, destinada a ser cravada em fendas....


encravo | n. m.

Ferimento produzido no cavalo ou no boi pelo cravo da ferradura, desviado pelo martelo do ferrador....


braçadeira | n. f.

Tira distintiva ou identificativa usada no braço....


cravadeira | n. f.

Máquina para cravar ou unir (ex.: cravadeira industrial)....


címbalo | n. m.

Disco de metal, usado como instrumento de percussão, e que pode ser percutido com baquetas ou chocando-o contra outro....


clavezingo | n. m.

Cravo (instrumento de teclado)....


claviórgão | n. m.

Antigo e grande cravo com um ou mais registos de órgão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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