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contornais

Relativo ao rei Salomão, personagem bíblica (rei dos hebreus)....


nevoento | adj.

Que está coberto de névoa ou de nevoeiro (ex.: céu nevoento; manhã nevoenta)....


arquivolta | n. f.

Moldura que sobressai no contorno de um arco....


barroco | n. m. | adj.

Pérola irregular....


dintorno | n. m.

Delineamento de uma figura que se contém no contorno....


diagrama | n. m.

Representação de um objecto por meio das suas linhas de contorno....


garabi | n. m.

Escantilhão para verificar o contorno e perfil exterior da peça....


lápis | n. m. 2 núm.

Artefacto, geralmente de madeira, cilíndrico, comprido e fino, cujo interior contém uma barra de grafite para escrever ou desenhar (ex.: para a prova de desenho, é preciso levar papel, lápis e borracha)....


tabeira | n. f.

Tábua que, nos soalhos, se assenta ao longo da parede e na qual se encaixam as outras de modo transversal....


astragália | n. f.

Parte de cornija ou contorno de moldura terminada em astrágalo....


Instrumento com que se mede o contorno do crânio....


ondulação | n. f.

Movimento do que ondula ou descreve linhas paralelas ou curvas concêntricas....


orla | n. f.

Extremidade de uma superfície....


periferia | n. f.

Contorno de uma figura curvilínea....


tira | n. f. | n. 2 g.

Faixa comprida e estreita de qualquer material flexível....


circuito | n. m.

Limite exterior de uma superfície ou de um espaço....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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