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arquétipo | n. m. | adj.

Modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....


fustigo | n. m.

Pancada com o conto da lança....


mito | n. m.

Personagem, facto ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir....


paco | n. m.

Dose de droga (entre vendedores e viciados)....


contística | n. f.

Conjunto de contos (ex.: contística de Machado de Assis)....


boldrié | n. m.

Correia a tiracolo, a que se prende uma arma ou em que se firma o conto da haste da bandeira....


historieta | n. f.

Narrativa de facto pouco importante....


riste | n. m.

Peça de ferro em que o cavaleiro apoia o conto da lança quando investe....


folclore | n. m.

Ciência das tradições e usos populares....


pantomima | n. f.

Arte de exprimir os sentimentos, as paixões, as ideias, por meio de gestos e atitudes, sem recorrer à palavra....


cinderela | n. f.

Mulher forçada a fazer trabalhos domésticos....


conto | n. m.

História fictícia....


contoada | n. f.

Golpe com o conto da lança ou do bastão....


frância | n. f.

Conto decamerónico derivado dos antigos contos franceses chamados fabliaux....


literatura | n. f.

Forma de expressão escrita que se considera ter mérito estético ou estilístico; arte literária (ex.: assistiu a uma palestra sobre a importância da literatura na sociedade contemporânea)....


oratura | n. f.

Conjunto de contos, lendas, poemas, provérbios, trava-línguas ou outros conhecimentos tradicionais difundidos por via oral; literatura oral (ex.: a presença do universo maravilhoso é muito comum na oratura)....



Dúvidas linguísticas



A expressão "para inglês ver", utilizada no Brasil, tem o sentido de algo que é feito apenas para atender uma formalidade, sem funcionar na prática, ou significa algo que tem ares de perfeição, de excelência na sua qualidade?
A expressão para inglês ver, utilizada quer no Brasil quer em Portugal, tem o significado “sem validade real, apenas para efeitos de imagem ou aparência” (ex.: o seu cargo era só para inglês ver; fizeram obras de recuperação no edifício para inglês ver).



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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