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coletiva

consciência | n. f.

Faculdade da razão julgar os próprios actos ou o que é certo ou errado do ponto de vista moral....


empregador | n. m.

Pessoa singular ou colectiva titular de uma empresa que estabelece contratos de trabalho com os seus funcionários....


kibbutz | n. m.

Herdade israelita de exploração colectiva....


repasto | n. m.

Bodo, refeição colectiva....


sociodrama | n. m.

Psicodrama que se dirige a um grupo e que visa uma catarse colectiva....


mutualidade | n. f.

Tipo de associação assente nos princípios de ajuda recíproca entre os seus membros e de contribuição colectiva para benefício de cada um dos membros....


mutualismo | n. m.

Sistema de associação assente nos princípios de ajuda recíproca entre os seus membros e de contribuição colectiva para benefício de cada um dos membros....


milenarismo | n. m.

Movimento político, religioso ou social em que a ideia de milénio é muito importante, como marco para o fim do mal ou de uma catástrofe e para uma salvação colectiva ou uma época nova de paz e felicidade....


corriola | n. f.

Gritaria colectiva que demonstra desaprovação, descontentamento ou desprezo....


entidade | n. f.

Pessoa singular ou colectiva titular de uma empresa que estabelece contratos de trabalho com os seus funcionários....


greve | n. f.

Interrupção temporária, voluntária e colectiva de actividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o sindicato convocou uma greve de três dias)....


apupada | n. f.

Gritaria colectiva que demonstra desaprovação, descontentamento ou desprezo....


sedição | n. f.

Contestação colectiva contra uma autoridade ou um poder estabelecido (ex.: sedição militar; sedição política)....


passivo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Valor monetário correspondente ao total das dívidas e compromissos de uma pessoa singular ou colectiva....


colectivo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que pertence a ou é utilizado por muitos (ex.: obra colectiva; transporte colectivo)....


activo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Conjunto dos bens, valores ou direitos passíveis de serem convertidos em dinheiro e que são propriedade de uma pessoa singular ou colectiva....


hidrante | n. m.

Equipamento que permite o fornecimento de água através de válvulas, geralmente ligando uma rede colectiva de água às redes individuais (ex.: hidrantes de rega; o hidrante está numa caixa de betão)....


colaborar | v. tr.

Ter participação em obra colectiva, geralmente literária, cultural ou científica....


currar | v. tr.

Praticar uma violação sexual colectiva ou em cumplicidade....



Dúvidas linguísticas



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.




Peço auxílio para a composição de palavras com prefixos gregos e latinos. Quando são em justaposição e quando são em aglutinação? Minha dúvida neste momento é com a palavra intra + esclerótico.
A existência ou não de hífen depois de prefixos gregos e latinos é difícil de sistematizar em poucas linhas, pois isso difere consoante os prefixos (há até divergências ligeiras entre a norma europeia e a norma brasileira do português, por serem diferentes as obras de maior referência neste aspecto).

No caso de intra- (este caso aplica-se também aos prefixos contra-, extra-, infra-, supra- e ultra-), de acordo com a Base XXIX do Acordo Ortográfico de 1945, deve usar-se hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: intra-arterial, intra-ocular), h (ex.: intra-hepático), r (ex.: intra-raquidiano) ou s (ex.: intra-sinovial). Assim sendo, deve escrever-se intra-esclerótico segundo o Acordo Ortográfico de 1945, para o português de Portugal, ou o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, e segundo a Base XVI, o prefixo intra- (assim como todos os prefixos ou elementos prefixais com o mesmo contexto ortográfico, isto é, terminados na letra a) deve aglutinar-se sempre com o elemento seguinte (ex.: intraocular), excepto se este começar por a (ex.: intra-arterial) ou h (ex.: intra-hepático). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, essas consoantes devem ser dobradas (ex.: intrarraquidiano, intrassinovial). Assim sendo, deve escrever-se intraesclerótico segundo o Acordo Ortográfico de 1990.


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