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ciclista

Relativo a ciclista, a ciclismo ou a bicicleta (ex.: passeio ciclístico)....


pelotão | n. m.

Grupo de corredores, geralmente ciclistas, que se mantêm em grupo durante uma corrida (ex.: pelotão da frente)....


estradista | n. 2 g.

Ciclista especializado nas provas de resistência em estrada....


bicicleteiro | n. m.

Pessoa que se desloca de bicicleta....


paraciclista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pratica paraciclismo ou ciclismo adaptado a algumas categorias de deficiência física....


ciclista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Do ciclismo ou a ele relativo....


bicicletista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se desloca de bicicleta....


retrorreflector | adj. n. m.

Que ou aquilo que reflecte a radiação, geralmente a luz, de forma que os raios sejam paralelos aos raios incidentes, mas em sentido oposto (ex.: superfície retrorreflectora; o ciclista deve usar retrorreflectores)....


etapa | n. f.

Lugar de paragem de um exército em marcha, de um grupo de corredores, ciclistas, etc....


sela | n. f.

Pequeno assento sobre o qual vai montado o ciclista....


Viatura que, numa prova ciclista, recolhe os corredores que abandonam a corrida....


ciclopedonal | adj. 2 g.

Relativo a pedestres e a ciclistas ou que só pode ser percorrido a pé ou em bicicleta (ex.: ligação ciclopedonal; pista ciclopedonal; ponte ciclopedonal)....


madison | n. m.

Prova de ciclismo de pista que consiste numa corrida de estafetas em que os dois ciclistas de uma equipa alternam entre si para realizar um percurso, com sprints intermédios a cada dez voltas, de 50 quilómetros para os homens e de 30 quilómetros para as mulheres....


keirin | n. m.

Prova de ciclismo de pista que consiste numa corrida em que os ciclistas fazem parte do percurso atrás de um marcador de ritmo, geralmente motorizado, que acelera gradualmente até aos 50 quilómetros e depois se retira de pista, ficando depois livres para aumentar a velocidade nas voltas finais....


rolador | adj. | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou ciclista de provas de estrada especializado em percursos planos ou pouco inclinados (ex.: ciclistas roladores; o primeiro dia da competição foi para os roladores)....


trepador | adj. n. m. | adj. | n. m. | n. m. pl.

Diz-se de ou ciclista especializado em subidas (ex.: ciclista trepador; ela é uma trepadora experiente)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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