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chispeis

chispa | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


chispalhada | n. f.

Prato de chispe com feijão branco, orelheira, salpicão, etc....


choina | n. f.

Chispa apagada, centelha....


larcão | n. m.

Carne de porco tirada entre o chispe e a parte mais gorda da espádua....


pezinho | n. m. | n. m. pl.

Pé pequeno....


patanisca | n. f.

Isca de bacalhau frita depois de envolta em polme geralmente temperado com cebola e salsa picadas, sal e pimenta....


chispar | v. intr. | v. intr. e pron.

Lançar chispas....


chispear | v. intr.

Lançar chispas....


cispar | v. intr.

Ir ou sair depressa....


chispante | adj. 2 g.

Que lança chispas ou faíscas....


centelha | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


faísca | n. f. | adj. 2 g.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente, como um ferro em brasa, uma pederneira ou afim....


favila | n. m.

Lume coberto ou misturado com cinza....


pisca | n. f.

Grão miúdo, coisa mínima, chispa, patavina, nada....


chipe | n. m.

Ostra que produz pérolas....


chipe | n. m.

Circuito electrónico miniaturizado construído sobre uma fina superfície que contém materiais semicondutores e outro tipo de componentes....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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