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carlinga

mecha | n. f.

Parte inferior do mastro que encaixa na carlinga....


porquetes | n. m. pl.

Nome de dois paus que se põem sobre a carlinga para fortalecer algumas das partes do casco do navio....


carlinga | n. f.

Encaixe na sobrequilha para receber a extremidade do mastro....


cabine | n. f.

Pequeno compartimento nos navios mercantes....


cabina | n. f.

Pequeno compartimento nos navios mercantes....


emechar | v. tr. | v. intr.

Introduzir-se como espigão na (carlinga)....


enfurnar | v. tr. e pron. | v. tr.

Enfiar (o mastro) pelas enoras até que chegue à carlinga....


pia | n. f.

Pedra escavada em forma de vaso (ex.: despejou a lavagem na pia do porco)....


carlina | n. f.

Cada uma das travessas que prendem as longarinas, na construção das pontes....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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