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canudos

encanudado | adj.

Cilíndrico; em forma de canudo....


bútio | n. m.

Canudo que leva o ar aos foles nas minas....


canaria | n. f.

Conjunto dos canudos ou tubos do órgão....


canudo | n. m. | interj.

Cilindro, geralmente oco....


cânula | n. f.

Tubo de vários instrumentos cirúrgicos....


canilha | n. f.

Canudo em que se enrola o fio na lançadeira....


cano | n. m. | adj.

Tubo para conduzir fluidos....


esgaravatana | n. f.

Canudo com que certos indígenas despedem, soprando, as setas ervadas....


espaguete | n. m.

Massa alimentícia, geralmente de farinha de trigo e desidratada, sob a forma de longos fios cilíndricos (ex.: coza o espaguete e reserve). [Equivalente no português de Portugal: esparguete.]...


maçaroco | n. m.

Anel ou canudo de cabelo frisado a ferro....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


canutilho | n. m.

Fio dourado ou prateado para bordar....


encanudar | v. tr. | v. pron.

Formar canudos....


macarronete | n. m.

Massa alimentícia, geralmente de farinha de trigo e desidratada, com a forma de pequenos canudos estreitos; macarrão delgado....


pistola | n. f. | adj. 2 g.

Arma de fogo curta que se dispara com uma só mão....


lata | n. f.

Folha de ferro, delgada e estanhada (ex.: anel de lata)....


caneco | n. m. | adj. n. m. | adj. | interj.

Vasilha destapada de madeira, mais larga no fundo que na boca, para transportar líquidos ao ombro....


erva-canudo | n. f.

Planta herbácea (Astragalus lusitanicus) da família das leguminosas, de folhas lanceoladas, flores brancas, vagens oblongas e pelos esbranquiçados nos caules e nas folhas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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